11.1.07

Passaram-se 2 dias...

Pensei muito e como prometido, cá estou para lhes mostrar o que penso.
Bem...
É bem complexo o fenômeno todo.
Eles (imprensa marrom) plantaram esse fenômeno da celebrização e fazem uso indevido da imprensa com uma velocidade de informação, sem ética, sem nexo, sem sequer averigüarem fontes primárias e no tocante da ética então, nem se fale, eles passam mesmo como um colossal furacão por quem quer que seja pra aparecer (parece com que eles chamam de celebridade, não é?).
Pois bem, por esse e vários outros motivos tanto artistas vêem cada dia mais se escondendo do grande público, travando uma luta diária com essa facção de imprensa, bem como os jornalistas atrás de factóides para vender pra alucinados que consomem sem menor senso do que imagens fabricadas pelos meios de comunicação de massa para dar popularidade e vendagem de seus produtos a ele vinculados.
Ou seja: é um Deus nos acuda e salve-se quem puder.
Agora, os maquineístas jornalistas querem culpar aos internautas, ou vir a dizer que todos - artistas escondidos e público desvairado internauta - querem nos tachar, rotular e nos massificar como o que eles querem vender, pois eles são "normais".
Eu acho isso muito interessante, aliás eu já fui até mesmo vítima desse buraco negro da sandice do fanatismo, mas passou, e sinto que a cada dia, pela falta de fé, ídolos, as pessoas se apegam a imagem mesmo, ao fácil, ao mais consumável. É isso que lhes chega aos olhos, aos ouvidos, amortiza-lhes as dores do dia-a-dia e da rotina monótona, que salve Elisa Lucinda que em sua peça glorifica a rotina e pede eulouquecida e poeticamente que: "Parem de falar mal da rotina".
Acho que é por aí. Antes a minha rotina de verdade do que a fantasia de um esteriótipo de mentira.
Quero ser virtual, porém de carne e osso e poder falar e me relacionar com quem eu quiser, bem como não quero pro outro o que não quero pra mim, acredito muito no respeito mútuo de privacidade, de opinião e de tudo mais, e respeito e resguardo o espaço deles - os artistas, famosos, celebridades, ou seja, aqueles que não são comuns, mas são pessoas como outras quaisquer.
Não sou imprensa de um veículo poderoso, mas o pouco que cavamos, nós desse Caderno e do Jornal ao qual me vinculo, não prezamos pela falta de ética e para transcrever o que abaixo pus e comentar fiz um pedido informal, que seja, mas direto à fonte e só quando me permitiu que postei e fiz meu comentário.
Isso chama-se RESPEITO.
Parece que as pessoas andaram perdendo esse valor por algum lugar, em algum tempo, e quem sabe damos o exemplo começando por nós mesmos e eles não reavaliem e modifiquem algo no subtexto e nas suas atitudes?
Acredito que deva começar por nós, por cada um!
Um abraço,
Bom final de semana.
Até a próxima edição!
Cris Passinato

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