31.8.06

Da Porta pra dentro










Chagando ao Teatro do SESI, eu que havia ligado antes e às duras penas conseguido reservar um convite, que depois fiquei sabendo que a peça estava lotando, porém aquele dia especificamente encheria mais ainda, pois Elis Lucinda havia passado mal no domingo passado, e haveria repassado outros convites daquele dia e de domingo para o espetáculo e poucos lugares estavam podendo estar disponibilizados.
Minha sorte que ainda achei um lateral na segunda fila.
Muita sorte ter conseguido falar com a administradora do teatro e ela educadamente me prometido até meia hora antes se chegasse reservar o meu lugar e eu chegando mais de 1 h de antecedência, não tive problemas, porém... No meio do caminho tinha uma pedra...
Pois é, estava meio deserto, todos têm conhecimento do deserto que aquela região fica no final de semana, ainda por cima no cair da tarde, no anoitecer.
Perigosíssimo, por sinal...
O que eu fiz?
Pedi pra entrar no hall do teatro, mas...
Não permitiram.
Porém muito perspicaz que fui, vi uma banca do tipo de um barzinho vendendo refrigerante, balas e tudo mais lá dentro e pedi permissão pra usá-lo e comprar uma coca light.
E me permitiram, e nessa vi a moça que falou comigo ao telefone, ao perceber o som de sua voz e mais que rápido cheguei perto dela e fiz o pedido novamente, e ela já sabendo quem eu seria, pois no telefone havia me identificado e depois sacando o cartãozinho do nosso Jornal, ela muito gentilmente e percebendo o meu verdadeiro PAVOR da idéia de ficar lá fora sozinha e desamparada, ela me concedeu que ficasse e ao falar com o bilheteiro e os seguranças, eles avisaram que a Produção da Elisa Lucinda havia pedido pra que naquele momento ninguém circulasse, pois era um momento de produção e interno, e por isso, a gentil senhora que me atendeu me permitiu ficar num outro barzinho aconchegante no segundo andar.
Fiquei lá lendo uma revistinha chamada SESINHO e fazendo as palavras cruzadas que havia ganhado de cortesia no McDia Feliz, daí comprei uma coca e cochinha com catupiry pra fazer uma hora e por que queria mesmo animar uma senhora que ali estava de cabeça baixa e depois pude perceber que chorava, e segundo o senhor que administra os barezinhos de lá de dentro que bateu um bom papo comigo, a senhora que me serviu estava com dívidas, problemas, e sentia-se mal, só isso, mas mesmo assim, queria ajudá-la a ficar mais sorridente, algo assim, pois não consigo me sentir bem com alguém chorando perto de mim, por mais desconhecida que essa pessoa para mim seja.
O senhor me ajudou na permanência, pois ele foi quem me apontou a administradora do Teatro e ainda ficou me distraindo até quase a hora de descer e esperar que a porta do auditório do teatro se abrisse.
Ele era uma simpatia, comum, com histórias interessantes, mas um ser humano normal, e amei aquele ser humano normal e bati papo deliciosamente por volta de meia hora.
Foi assim, que ao descer avisada pelo senhor que cito acima, que desci e avistei a produção arrumando cartazes, com as portas se abrindo e pessoas entrando no hall.
Os cartazes aqui acima demonstram a ampliação de vários recados de pessoas que deixam registrados suas impressões da peça, ainda tem um estandarte que traz rotinas e coisas da vida de Elisa Lucinda.
Continuo falando da peça propriamente dita no próximo post, rsrsrs

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home