31.8.06

Minha personagem predileta - Minha heroína


Não escolhi nenhuma celebridade, nenhuma pessoa famosa, não.
Foi a menina que me vendeu a assinatura da Super Interessante e Nova Escola quem eu escolhi.
Uma outra menina, eu pedi informação e virou-se pra mim, e ela sacou que eu seria um alvo fácil se fosse simpática.
Sacou meu gosto, e foi me demonstrando o que podia para que eu não tivesse escolha.
E no meio da dúvida, quando perguntei sobre o suplemento de atualização da caixa dos cds da Super, ela trouxe o supervisor que me confessou que ela ganharia com a assinatura promocional 3 pontos.
Mas que raios significavam esses tão almejados 3 pontos, oras?
METADE DA FACULDADE DE PUBLICIDADE E A POSSÍVEL EFETIVAÇÃO DELA NA EMPRESA!
Disse seu supervisor...
Bati o martelo: não tinha mais dúvidas, assinei quase chorando emocionada com a ação, pois isso também se chama responsabilidade social.
Parabéns à Esditora Abril pela inciativa.
Um abraço! Boa sorte minha heroína anônima de cada dia.
Muitos pontos, assinaturas, vendas, sucesso, educação e cultura!

Gratidão à Catarina Maul






A pedagoga, professora que trabalha e é autora de diversos projetos da Prefeitura de Petrópolis junto à Secretaria de Educação da cidade, Catarina Maul que foi a minha anfitriã da Bienal.
Também pudera, ela foi autora e organizadora de um lindo córdel estudado e recriado em forma de maquetes no evento expostas que em cada estrofe era colocada a visão de um dos colégios da rede pública, e assim nasceu uma mostra em um dos ambientes da reunião de trabalhos que fez por lá.
Ela também é autora da peça teatral com os Menestréis da Alegria onde eles cantaram as músicas que ilustravam o poema feito por Catarina que mostrava a trajetória de Santos=Dumont.
Catarina é uma estudiosa sobre o assunto, sobre essa personalidade há anos, ela me ajudou a escrever o texto que redigi e enviei ao Concurso 14 Bis, Universitário promovido pela Folha Dirigida.
Em gratidão a ela por toda paciência e generosidade, tive que comparecer ao evento e me emocionei e arrepiei muitas vezes ao ver, ouvir e ler sua contribuíção para a cultura da cidade.
Parabéns Catarina pela iniciativa e pela paixão por todo seu trabalho.

Algumas fotos Exposição JB - Fotos Históricas

Bienal de Petrópolis - Domingo dia 26 de agosto -






A caminho da Bienal





Eu estava chegando a Petrópolis, e o ônibus passou pela entrada da cidade parando no Bar do Alemão na subida da serra, e depois dos recomendados quitutes, ou mesmo croquetes e o cachorro-quente de lingüiça e um saquinho de biscoitos amanteigados que papai e mamãe adoraram receber quando cheguei, fui andando até o Palácio do Quitandinha.
No caminho senti a brisa fresca com um sol que não queimava pelo clima mais frio, e pedalinhos no rio que corre e ainda carroagens e charretes. Pangarés levavam crianças que tiravam fotos e comiam algodão-doce.
Esse clima todo incomum para uma cidade grande é o normal da cidade, pois sempre que visitava meu irmão que lá estudou, tocou em Banda Marcial do Colégio São José, deparava-me com esse serrano cenário.

Essa foto eu bati quando voltei, pedindo pro táxi parar pra eu bater e enviar pro meu irmão matar suadades.

O Dia Seguinte

Muito revoltada por ter esquecido minha digital, dependi de minha máquina portátil do celular, que já que a Córa Ronai se aventurou a fazer até um livro das dela - tenho certeza que a definição, a potência, os megapixel e ainda por cima tendo um celular desbloqueado e com entrada USB pra descarregar as fotos no pc, e não essa coisa de bloqueado pelo Vivo e ter de mandar via torpedo e gastar uma grana de créditos...

Um dia eu vou poder, um dia
...

Mas a minha maquininha e meu celular até que me deram uma grande ajuda e prestaram um grande serviço, tanto no que diz respeito à comunicação, como as fotos, mas a Catarina Maul me ajudou em 3 fotos que ela também tirou da máquina dela, que também teve problemas, mas vamos tantando descrever como foi o Dia seguinte do sábado muito louco que tive anteriormente a minha viagem a Petrópolis.

Elisa Lucinda em "Pare de falar mal da Rotina"





Elisa Lucinda por Elisa Lucinda...
Ela surpreende no início, se mostrando como um todo.
Só indo e vendo, pra saber do que falo.
Mas...
Posso mostrar e falar um cadinho do que eu ri muito.
Aliás, do início ao fim - se não tiver nenhum estraga prazeres olhando com bicos para você por estar rindo demais, e até fingindo que dorme pra dizer que está de saco cheio - e com esse riso, vem a reflexão.
Elis aborda coisas importantes no seu espetáculo, e nos faz pensar.
Não é um monólogo, não é uma peça, não é um recital, nem mesmo uma seção de psicologia, não...
É tudo isso ao mesmo tempo em 2 horas de duração.
A gente tem uma grande atriz, cantora, poetisa, psicóloga, declamadora, e tudo mais em cena.
Não estou babando à toa, nem exagerando, por que quem vai ao Teatro do SESI, na Graça Aranha nº 01, aos sábados e domingos às 19 h, sabe bem do que falo.
Realmente é de se pagar, assistir e voltar...
Estou quase voltando?
Mas quero mesmo é ir ao outro espetáculo que a sua colega Geovana Pires estará apresentando, trata-se de:

DA CHEGADA DO AMOR
16 Julho, 2006

Dia 12 de julho estreamos a peça DA CHEGADA DO AMOR com elenco formado por Geovana Pires e Daniel Rolim e direção de nossa querida mestra Elisa Lucinda. O espetáculo é formado por poemas de amor que dialogam entre si, criando uma dramaturgia poética que narra a história desse tão falado sentimento, suas hilariantes e desconcertadas situações.
O texto tem poesias de grandes poetas como : Olavo Bilac, Mário Quintana, Camões, Manoel Bandeira, Drummond, Millôr Fernandes, Shakespeare, Fernando Pessoa, Salomão, La Fontaine, Bocage, Mano Mello, Paulo Leminski, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Adélia Prado, Ana Amélia Carneiro, Florbela Espanca, Martha Medeiros, Viviane Mozé e Elisa Lucinda.
Não percam!!!!

Fonte: http://www.escolalucinda.com.br/







Da Porta pra dentro










Chagando ao Teatro do SESI, eu que havia ligado antes e às duras penas conseguido reservar um convite, que depois fiquei sabendo que a peça estava lotando, porém aquele dia especificamente encheria mais ainda, pois Elis Lucinda havia passado mal no domingo passado, e haveria repassado outros convites daquele dia e de domingo para o espetáculo e poucos lugares estavam podendo estar disponibilizados.
Minha sorte que ainda achei um lateral na segunda fila.
Muita sorte ter conseguido falar com a administradora do teatro e ela educadamente me prometido até meia hora antes se chegasse reservar o meu lugar e eu chegando mais de 1 h de antecedência, não tive problemas, porém... No meio do caminho tinha uma pedra...
Pois é, estava meio deserto, todos têm conhecimento do deserto que aquela região fica no final de semana, ainda por cima no cair da tarde, no anoitecer.
Perigosíssimo, por sinal...
O que eu fiz?
Pedi pra entrar no hall do teatro, mas...
Não permitiram.
Porém muito perspicaz que fui, vi uma banca do tipo de um barzinho vendendo refrigerante, balas e tudo mais lá dentro e pedi permissão pra usá-lo e comprar uma coca light.
E me permitiram, e nessa vi a moça que falou comigo ao telefone, ao perceber o som de sua voz e mais que rápido cheguei perto dela e fiz o pedido novamente, e ela já sabendo quem eu seria, pois no telefone havia me identificado e depois sacando o cartãozinho do nosso Jornal, ela muito gentilmente e percebendo o meu verdadeiro PAVOR da idéia de ficar lá fora sozinha e desamparada, ela me concedeu que ficasse e ao falar com o bilheteiro e os seguranças, eles avisaram que a Produção da Elisa Lucinda havia pedido pra que naquele momento ninguém circulasse, pois era um momento de produção e interno, e por isso, a gentil senhora que me atendeu me permitiu ficar num outro barzinho aconchegante no segundo andar.
Fiquei lá lendo uma revistinha chamada SESINHO e fazendo as palavras cruzadas que havia ganhado de cortesia no McDia Feliz, daí comprei uma coca e cochinha com catupiry pra fazer uma hora e por que queria mesmo animar uma senhora que ali estava de cabeça baixa e depois pude perceber que chorava, e segundo o senhor que administra os barezinhos de lá de dentro que bateu um bom papo comigo, a senhora que me serviu estava com dívidas, problemas, e sentia-se mal, só isso, mas mesmo assim, queria ajudá-la a ficar mais sorridente, algo assim, pois não consigo me sentir bem com alguém chorando perto de mim, por mais desconhecida que essa pessoa para mim seja.
O senhor me ajudou na permanência, pois ele foi quem me apontou a administradora do Teatro e ainda ficou me distraindo até quase a hora de descer e esperar que a porta do auditório do teatro se abrisse.
Ele era uma simpatia, comum, com histórias interessantes, mas um ser humano normal, e amei aquele ser humano normal e bati papo deliciosamente por volta de meia hora.
Foi assim, que ao descer avisada pelo senhor que cito acima, que desci e avistei a produção arrumando cartazes, com as portas se abrindo e pessoas entrando no hall.
Os cartazes aqui acima demonstram a ampliação de vários recados de pessoas que deixam registrados suas impressões da peça, ainda tem um estandarte que traz rotinas e coisas da vida de Elisa Lucinda.
Continuo falando da peça propriamente dita no próximo post, rsrsrs

Será que eu fui de Táxi ou Van?







Pois é, a dúvida no final foi cruel, pois o motorista foi tão gente fina...

Permaneci calada a viagem inteira, naquela de tirar foto da janela que eu me amarro.
Viagem mesmo, de doido. Sempre fico tirando, por que gosto do efeito casual do movimento ou do tremor da van, ônibus, ou seja lá qual for o motorizado que me conduza.
Pois bem, eu lá na minha viagem, e acabo que me percebo só na van chegando ao Centro da Cidade.
Foi numa dessas fáticas falas de passageiro e motorista que o motorista me pergunta algo, pois eu havia ligado pro Milbs e conversado sobre o Jornal e o Caderno R, pelo celular.
Ele disse que não pode deixar de perceber que se tratava... de uma jornalista.
Ahm???? Jornalista, eu?
Expliquei tudo: que sou técnica, professora de química e faço bacharelado, e que dou aulas como ganha-pão particulares no Recreio e na Barra para alunos de todos os níveis, de química, física, matemática e estava começando a dar aulas de desenho geométrico também, e que estava enveredando para uma área ambiental e que me levou pra o terceiro setor e acabando por me levar também pro que adorava, a internet e conhecendo um senhor de um jornal... Daí vocês conhecem a historinha toda do Jornal e do nosso nascimento e concepção e tudo mais.
Ele ficou encantado, e até a última foto foi idéia dele para qual escreverei uma matéria sobre, que é o fato de todas as árvores da frente do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) terem sido cortadas, e ainda vou investigar o porque.
Ele ao final de tudo, como estava sozinha, resolveu me deixar na porta do Teatro do Sesi, na Graça Aranha nº 01, onde eu fui assistir "Parem de falar mal da Rotina", monólogo da Elisa Lucinda.
Ah! Mais disso eu vou falar no próximo post, tá?


Mais fotos, Mc Dia Feliz





Mc Dia Feliz NY CIty Center - Barrashopping

Sábado, dia 26 de agosto, NYCity Center Barrashopping - sábado comum, até meio nublado, mas com um sol, e nós: eu e Camila Gottardo, dirigindo-nos animadíssimas e cheias de trocas de papos e projetos, falando de fatos que conhecíamos em comum, até que chegamos ao local de nossa ação voluntária: Mc Donnald´s.
Eu, por minha vez, cheia de preconceitos e rótulos advindos de minhas aulas e cadeiras de cunho social dentro da Universidade, soube de coisas para mim até então reveladoras.
A primeira: o Mc Lanche Feliz, é uma promoção que o ano inteiro a renda de sua venda é destinada a ações do nível de ajudar crianças com Câncer - isso tenho certeza, agora, pois vendi Big Mc pra uma funcionária do INCA que foi ao McDia pra comer um saduíche e me disse da atuação do Mc Donnald´s junto às crianças de lá.
Reverte-se também para a Casa Ronald Mc Donnald´s, cujas instalações são abertas a visitação caso venha a se solicitar a visita, e panfletos eram distribuídos para isso.
Além disso, a gerente Rosana, pode me esclarecer dúvidas importantíssimas que me clarearam a visão sobre alguns pontos:
O Big Mc também é vendido na promoção, carne e queijo pra quem não gosta, e de qualquer forma como saia o sanduíche é contabilizado para ser revertido, e essa contabilidade é por sanduíche que sai.
Por hora havia uma prévia, e a meta eram por volta de 150 sanduíches por hora, pois teríamos de vender no final do dia até 2000 Big Mc´s.
Até quando saí da loja, às 16 h, havia vendido até a marca dos 500 aproximadamente.
Vejam como a coisa não é tão fácil e lucrativa como se pensa e nem é tão simples abordar em shopping alguém para se convencer da venda desse tipo de fast food.
Houve também a idéia de nós contribuirmos com uma ação de fundo mais assistencial para causar efeito mesmo, e impacto nos sinais, mas não foi aprovado pela gerência da loja, e com motivos plausíveis por eles explicados.
A ação seria pegar algumas refeições, sanduíches e outros artigos que passassem daquele prazo de alguns minutos para serem servidos que sabemos que jogam fora e que poderiam alimentar a muitos e fazer um grande barulho, só que o outro lado é muito complicado, com relação à fiscalização, à ANVISA que poderia fazer uma batida no local multando a loja pelo feito, e ainda mais, se alguém viesse a passar mal e usar o lanche doado pelo McDonnald´s, era o que bastava para um escândalo, portanto nossa ação foi por água abaixo.
Muitos dos amigos voluntários por ter uma condição boa e um nível aquisitivo alto, não ligaram para a minha revindicação de que voluntariado tem que ter, pelo menos lanche e água mineral servidinha, pois segundo Edmundo, o organizador vindo da Casa Ronnald Mc Donald´s (veja bem, Edmundo não é funcionário e nem administrador de nada lá, é voluntário como nós, ele organiza e produz festas e eventos, e é DJ) , nos disse que pela Casa o que veio de ordem da sua direção é que nada teríamos como consumir, só pagando mesmo, e assim até paguei uma refeição pra mim, de manhã quando cheguei, mas quase às 16 h, um grupo quis fazer o depois permitido "break", ou seja, qualquer promoção escolhida, pois alguns queriam ir embora e levar suas refeições pra viagem para dar no sinal pra alguma pessoa que estivesse com fome - ação que acho pouco efetiva, por ver o assistencialismo de forma ineficaz, porém era uma ação de boa vontade de cada um, uma espécie de desprendimento do voluntário para efetuar tal doação, achei bacana e colaborei, já que teriam que ser mais de 1 para montar os "break´s".

Bem, resumindo, o dia foi bem legal, e animado e em alguns momentos pude perceber o que era o McDia Feliz de verdade.

Um pouco do glamour do voluntariado do McDia através das fotos da ação no meio expediente em que fiquei na loja.

















Destaque para essa última foto da seqüência, esse casal estava com um talão de nada mais, nada menos que 60 unidades de Big Mc, que o marido dessa moça que sugeriu que ele distribuísse entre pessoas no sinal e carentes.
Foi daí a idéia do pacotão dos sanduíches que acabou não dando tão certo e da doação de cada break de quem quisesse.
Eu não doei meu break até porque acho que cada coisa no seu lugar, pois até às 15 h nem água nos ofereceram, porém depois não nos negaram quando eu coloquei que era "imprensa" e que escreveria sobre o evento.